sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Flashman Box 1 - Review

Finalmente o tão aguardado lançamento da Focus Filmes chegou às mãos dos fãs, depois de uma série de atrasos por parte da empresa que faz as cópias dos DVD's. Eu havia prometido um Review, que infelizmente está saindo com um pouco de atraso, por dois motivos: o primeiro é que também fui um dos "contemplados" a não receber a coleção através da compra na pré-venda realizada pelo Submarino há mais de 30 dias do lançamento; e a segunda foi o excesso de trabalho que tive na última semana. Sem mais delongas, vamos analisar esse lançamento:

1º - Aspecto físico: bela lata, embalagem que tornou-se padrão para esse tipo de lançamento. A estampa centralizada, quando divulgada pela primeira vez, parecia um pouco simples demais, mas em mãos, a coisa muda de figura. Pelo menos por mim, está aprovada. Só achei que nessa versão, o box dentro da lata poderia ter uma estampa mais chamativa, com o nome e o símbolo da série, e não apenas uma imagem do Flash King. Também teve a troca da ordem dos personagens nos discos, deixando o Blue Flash no disco 2 ao invés do Green Flash, e idem com a Yellow/ Pink Flash. Não muda em nada, mas pra quem é chato como eu, é um ponto considerável;

2º - Reprodução: Sem frescura - direto e reto. Apenas exibem o Logo da Focus Filmes e já aparece o menu principal. Nada da obrigatoriedade de ver os Traillers como em Jaspion, por exemplo, que chega a irritar;


3º - Menus:
Animados, com trechos dos capítulos, assim como nas séries anteriores. Clichê da Focus, sem nada demais. E convenhamos que isso nem o DVD da Toei é tão diferente;

4º - Extras: uma galeria de imagens, formatada à là Power Point, também como as demais. Algumas fotos são de bastidores, como uma em que o Red Flash está sentado no Red Turbo Laser com a Van da produção aos fundos. Outra, da cena do primeiro pulo com explosão colorida após a transformação no episódio 1, onde pode-se ver os fogos de artifício abaixo dos heróis. Tem também algumas "stand shashin", termo técnico usado em poses para fotos promocionais ou de divulgação;


5º - Extras 2: Comentário de áudio nos capítulos 01, 02, 03 e 15, contanto com a participação do Eugênio "Genninhu" Furbeta, Daniel "Kuroda" Verna e Ricardo Cruz. Um bate papo descontraído, com apaixonados pela obra. Vale a pena ouvir;

6º - Legendas: Aprovadas, com tradução ao pé da letra de Nomes e Golpes, feita pelo Cruz, um ótimo profissional do ramo. Alguns errinhos de timming, mas no geral passa longe da lambança feito nos DVD's de Jiraiya. Faltou apenas uma padronização, pois colocaram legenda fixa - denominada Hard Sub pelos conhecedores - na abertura, encerramento, e depois em alguns títulos e placas. No capítulo 17 - Máquina Enigmática, ela não sai. É exibida o tempo inteiro. Não havia essa necessidade, ela deveria ser selecionável. Se o usuário optou por não ver legendas, ele tem que ter a imagem limpa. E o que sempre me deixa desanimado e que não mudam desde o primeiro lançamento, é a falta da seleção de cenas, os famosos cortes no decorrer do episódio. Tinha que ter pelo menos 5: Abertura, Review, Intervalo, Encerramento e Preview. Você tem que adiantar correndo o tempo no Fast Forward, assim como na época do Video Cassete. Ninguém merece;


7º - Imagem: Ao contrário do que muitos descrentes esperavam, a coleção surpreende. Infelizmente não tenho poder aquisitivo no momento (e nem oportunidade) de comprar o DVD Set nipônico pra comparar, mas peguei duas imagens disponibilizadas pelo amigo Leandro Camargo, o Red Turbo do Fórum Tokubrasil para comparação:

Toei/ Focus


A diferença na nitidez é grande, reparem na iluminação do lado direito do Red Flash. As cores também são mais vivas, além do formato da imagem. O da Focus é mais "esticada" horizontalmente. Enfim, desta vez não temos nenhuma surpresa, todos os capítulos possuem a mesma qualidade, e nada de Toei Channel. Na minha opinião, a imagem está muito boa, mas ainda não supera a primogênita, Jaspion. Achei um pouquinho escura, nada que atrapalhe a diversão, mas talvez este excesso de contraste tenha prejudicado a nitidez.

O Logotipo da Toei Video é apresentado em todos os primeiros (antes da Abertura) e últimos (após o encerramento) capítulos de cada disco, comprovando a origem da imagem.


Outras imagens, desta vez comparando com a versão DV-Cam do Scheider:







8º - Áudios/ Dublagem:
Realmente foram retirados das fitas U-Matic do Toshi, e, como me disse o proprio Sr. Afonso Fucci, "depois de muito trabalho na limpeza, pudemos aproveitá-los". Em todos os 25 capítulos, tivemos problemas em apenas dois áudios: 05 - O Sucesso das Guerreiras e 18 - A Reviravolta do Robô. No primeiro, o áudio está falhado, com pequenos cortes, como se a fita estivesse passando de modo não uniforme no cabeçote da máquina. Já no segundo, as falas estão tremidas, mas a percepção é ainda maior quando se presta atenção nas BGM's, as músicas de fundo. Talvez estas fossem as fitas mais desgastadas/ estragadas, mas uma nova captura poderia resolver o problema. O áudio vai piorando conforme o decorrer do capítulo, o que prova que o fim da fita estava ainda pior, provavelmente com mais mofo/ bolor. Infelizmente isto é resultado da falta de cuidado no armazenamento, levando em consideração que elas ficaram paradas por mais de 15 anos, se contarmos desde a época em que a série foi reprisada pela Rede Record. E também teve um pequeno Delay no final do capítulo 12, com o Vandár jurando vingança contra o Dín;

Ouçam um trecho de áudio dos DVD's genéricos clicando aqui, que continham algumas falhas nos seguintes capítulos:

13 - Guerreiro Intrépido e 23 - Sonho Dourado.

Ouçam um trecho de áudio dos DVD's originais clicando aqui, que não apresentavam as falhas acima, porém, em dois outros capítulos pode-se notar alguns problemas:

05 - O Sucesso das Guerreiras e 18 - A reviravolta do Robô.

9º - Créditos: Tive a oportunidade de participar desta parte do processo, passando para a Focus o Cast mais atualizado possível com todos os nomes dos dubladores conhecidos até o momento através de minhas pesquisas. Desta forma, os equívocos ocorridos em Jaspion, tirados através da comunidade do Orkut com vários erros, não se repetiram. Isso particularmente me deixa muito feliz, podendo contribuir para que os nomes dos Dubladores fiquem registrado na história do seriado. Infelizmente faltaram apenas 3 nomes, de todas as vozes que apareceram em Flashman. A primeira voz da Sumíre (capítulo 20), a voz do Kiyóshi (capítulo 33), e a voz do Dan criança (capítulo 41). Mas uma dessas vozes estou em processo de pesquisa, e pelo jeito, já já vai ser desvendado...




10º - Erros: Além da inibição no Eyecatch, aquela vinhetinha do intervalo comercial - que pelo menos foi bem feita, e quase imperceptível na maioria dos capítulos, em todos os 25 episódios assistidos por mim, percebi apenas duas pequenas falhas na imagem, nos capítulos 05 - O Sucesso das Guerreiras e 06 - A Super Máquina, respectivamente:



E nos áudios, infelizmente não puseram NENHUM Preview dublado. Não entendo o porque desta atitude, sendo que as fitas estavam lá, foram usadas e passadas uma a uma na máquina, e deixaram de "perder" mais 30 segundinhos em cada capítulo pra colocar esse material nos DVD's e deixar tudo - ou quase tudo - 100%.

Resumo da ópera: Pra mim valeu a pena comprar a coleção, e pagar os R$ 99,00. não me arrependo, pois é uma ótima série, com personagens cativantes, trilha sonora ímpar e elenco de dublagem MARAVILHOSO. Eu assisti a todos os capítulos com os fones de ouvido, afim de aproveitar o máximo da dublagem. Os 10 primeiros tem um som grave, nítido, maravilhoso, o que comprova a qualidade do trabalho da Álamo. Do capítulo 11 adiante, existe um pouco de Ramble, o famoso chiadinho da fita, e os agudos são mais expressivos, embora a nitidez não seja comprometida. Mas isso não e por culpa da Focus, e muito provavelmente deve ter ocorrido por causa da mudança de alguma aparelhagem ou até mesmo de um dos vários estúdios da empresa. Nada que desabone. Então, matematicamente falando:

Prós - imagem nota 9, dublagem disponível da melhor forma possível, arte interessante, lata bonita.

Contras - falhas no áudio de dois capítulos, edição sem necessidade nos Eyecatches, legendas fixas desnecessárias, falta da opção de escolha de cenas e o mais grave de todos: não colocar os Previews dublados.

Agora cada um faça sua análise, e façam suas escolhas. Eu não me arrependi. Poderia ter sido melhor, mas...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Entrevista com o "Jaspion" Carlos Takeshi

Postagem Extraordinária no Blog, e esta é pra guardar pra sempre:

No último Domingo, 28/11/2010, recebi uma mensagem URGENTE de um colega do Fórum Tokubrasil, o representante do Grupo Tokusatsu.com.br Ricardo, vulgo Ricardols. O motivo: ele tinha conseguido agendar com o Carlos Takeshi uma entrevista, que seria concebida via Skype, na Segunda feira. E eu estava convidado!

Foi um susto, do nada, ser convocado a fazer parte de um evento memorável como este e estar cara a cara (ou seria micro a micro?), falando diretamente com o maior herói da minha infância, o dublador do Jaspion? Fiquei eufórico e já saí pesquisando feito louco informações sobre a carreira do Takeshi, mas a maioria delas eu já tinha de buscas passadas, então foi só organizar. Informações sobre a dublagem eu já tinha de cabeça, das inúmeras vezes que revi a série.

Muito bem, segunda feira, todos a postos e, depois de muito "entra e sai" (pois o telefone VoIP dele estava com problemas e ficava o tempo todo caindo), conseguimos prosseguir. Mas ele, com muito custo, conseguiu fazer com que funcionasse de forma satisfatória. Estávamos ouvindo e conversando com o Carlos Takeshi! Além do Ricardo, que era o âncora da gravação, estavam os colegas de Fórum Julinho, o Rockman-Kun e o Vagner, denominado Zero. Foram 2 horas de bate-papo, das 20:00 às 22:00 hs. Falamos muita coisa, e o que realmente destacou-se na conversa, foi a elegância, a boa vontade, paciência e a cordialidade do ator. Digno de Oscar. Com todos os problemas técnicos que tivemos, sem nenhum tipo de cachê, e simplesmente pra responder a fãs de um trabalho feito a mais de 20 anos, ele deu show. Cliquem no link abaixo pra fazer o download (ou simplesmente reproduzir) a entrevista:

Clique AQUI para ser redirecionado ao site do Grupo Tokusatsu!

Dentre as partes da entrevista que eu acho interessante destacar, neste espaço dedicado principalmente as séries japonesas e a dublagem, são as seguintes, para aqueles que não puderem (ou não quiserem) ouvir o áudio, que tem 58 minutos de duração:


- Seu início na dublagem, no comecinho dos anos 80, deu-se a um teste feito na Álamo, e aprovado pelo gigante diretor Líbero Miguel, nome frequentemente citado neste espaço;

- Jaspion, foi feito depois de um bom tempo de carreira, no final de 1986. Foi escalado, além do seu talento indiscutível, também porque conhecia a lingua japonesa, e conseguia auxiliar na adaptação de algumas coisas no decorrer da série;

- Changeman foi dublado em seguida, após o final de Jaspion;

- Comando Triplo Dolbuck, que existe em DVD genérico no mercado paralelo com apenas 26 capítulos dublados (de um total de 36), ele não se lembra se chegou a ser feito até o final. Carlos tinha um personagem fixo, que havia entrado no capítulo 24, o Stanley Hilton, e ficava até o final;

- Quando indagado sobre alguma curiosidade dos bastidores da dublagem, ele disse que na época, devido ao talênto inigualável do saudoso Borges de Barros, criou-se uma expressão quando um trecho tinha uma fala difícil de ser feita: "Borgear", isto é, fazer como o Borges de Barros. Imaginem vocês o tamanho do talento desse profissional pioneiro na arte brasileira;

- Nos anos 90, deu uma pausa na dublagem para dedicar-se as novelas, que foram A Viagem (1994), O Rei do Gado (1996) e O Amor está no Ar (1997), além do já conhecido trabalho no Shoptime. justamente em 1994, ele chegou a fazer alguns personagens secundários em Winspector, dublado na Windstar sob a direção do Emerson Camargo e em Cavaleiros do Zodíaco, na Gota Mágica, com o Gilberto Baroli;

Tremmy de Sagita, Cavaleiro dublado por Carlos Takeshi na Versão da Gota Mágica.

Fica registrado uma entrevista memorável e que vai ficar pra história, com a voz de um ícone da dublagem paulista dos anos 80, e que marcou a vida de tantos fãs que mantém vivo a chama de sinônimo de super herói japonês em suas vidas: Jaspion. Por isso repito o que disse no final da entrevista: "Obrigado Carlos Takeshi, o Jaspion, sem sua voz, não seria o Jaspion que conhecemos."


Agradecimento especial ao Grupo Tokusatsu.com.br, do qual fico lisonjeado em fazer parte, e além dos colegas/ parceiros já citados, mando um abraço em especial ao Giu Biasioli, que lembrou-se de mim e imaginou que eu poderia agregar algo neste trabalho. Espero ter correspondido as expectativas!!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Conheçam Jose Carlos Guerra

Um dos nomes mais difíceis de decifrar desde que iniciei minha pesquisa sobre dublagem foi este. Um timbre de voz forte, que muitas vezes dava vida a vilões e monstros nas séries japonesas, mas que até então ninguém parecia lembrar-se deste dublador. O que aconteceu foi o seguinte: Ele deixou a arte no final dos anos 80, permanecendo por mais de 20 anos sem dublar. Isto ocorreu em 1987, já depois que a dublagem do trio inicial de séries trazidas pela Everest Vídeo (Jaspion, Changeman e Dolbuck) tinha sido finalizada. Por este motivo, em nenhuma outra produção a partir de Flashman ouvimos a voz do Guerra. Mas e para descobrir esse nome tão importante que deixava uma série de interrogações nos meus casts de dublagem?

A idéia foi editar alguns trechos de áudio com várias inflexões do ator e começar a indagar alguns profissionais da época, torcendo para que algum deles finalmente me desse a resposta tão desejada. Meus primeiros contatos foram Nair Silva, Carlos Campanile, Christina Rodrigues, Zodja Pereira, Nelson Machado, Mauro de Almeida, dentre outros. De início, ninguém conseguiu se lembrar, pois 20 anos são 20 anos, ainda mais quando a pessoa sai do convívio diário dos demais, a tendência é que ocorra um lapso na memória. O tempo foi passando, e num segundo contato, por uma dublagem com uma interpretação mais “limpa”, o Campanile palpitou, sem ter certeza, que a voz poderia ser do José Carlos, que há 20 anos ninguém tinha notícia de seu paradeiro. Novamente saí a busca, desta vez com um nome (o que facilita muito) e refiz os mesmos contatos. Todos diziam que poderia ser, mas não tinham como dar certeza absoluta. Eis que a Zodja tomou a iniciativa ousada de contatar a Álamo, e conseguiu confirmar este nome num cast da série Jaspion, que a empresa tinha guardado desde aquela época. Estava lá, “Guerra”, o que sanou de vez a dúvida. Mas e então? O que houve com ele? Por que teria abandonado o meio artístico? Pra onde foi? O que está fazendo? Será que já faleceu? Essas foram as minhas primeiras indagações.


Zampa, o vilão que pertencia aos Quadridemos na série Jaspion, o vilão mais famoso dublado pelo Guerra nas séries japonesas.


Tentei localizar algo pelos meus meios de pesquisa, mas nunca obtive sucesso. Cheguei a encontrar alguns homônimos, mas não tinha nada a ver com a pessoa que eu queria encontrar. Eu praticamente já tinha desistido, até que surgiu um fato novo: O amigo Marcelo Almeida havia escutado a voz dele numa ponta em um filme feito na Clone, mais ou menos no final de 2008. Isto foi um susto! Ele tinha voltado a dublar! Em seguida foi o Nelson Machado, que postou em seu site que “depois de mais de 20 anos reencontrei o José Carlos Guerra, o Gonzo do Muppets Show, na BKS”. Foi uma nova pista. E certeira. Mais do que depressa, o grande companheiro Marco Antônio, do Blog A.I.C. contatou o Nelson por e-mail, que disse que o Guerra estava dublando com frequência na BKS. Daí pra frente foi uma questão de dias pra conseguir um contato direto do ator. E eu liguei pra ele. 10/10/2010, um Domingo à noite, peguei meu telefone e disquei para o celular dele. E fui atendido. Aliás, muito bem atendido.

Conversamos por cerca de 20 minutos, falamos sobre o passado e presente, ele me disse que começou na A.I.C., assim como a grande maioria, que migrou da Rádio São Paulo, e que o trabalho de maior repercussão dele havia sido o Comissário Gordon na série do Batman, mas que tinha feito muita coisa durante a vida. Até Diretor na Álamo ele foi. Citei as séries japonesas e ele se lembrou de imediato, comandadas pelo Líbero Miguel, e até comentou que foi nesta época que ele parou. Ah, e a voz continua a mesma! Mudou muito pouco!

Enma Dai Oh, personagem de anime feito recentemente pelo Guerra, em Dragon Ball Kai, na BKS, substituindo o finado João Batista.

Atualmente está morando numa cidade próxima a São Roque – SP. Apresentei o meu trabalho com o Blog e do Marco, que foi fundamental para que localizássemos o profissional. Ele ficou contente em saber que existem pessoas que lutam para que a chama desta parte da história artística do Brasil mantenha-se acesa, e eu respondi que a cooperação dele, caso ele aceitasse, seria de uma riqueza grandiosa, já que ele havia vivido e acompanhado de perto uma parte da história que muito pouco se tem informação hoje em dia. Falamos outras coisas, citamos nomes de alguns colegas como os saudosos Ézio Ramos, Gastão Malta, Francisco Borges, etc. Ficou muito contente e disse que podemos sim conversar mais sobre isso. Deixei meu e-mail pra ele passar para o filho dele, Jefferson, entrar em contato comigo, pois ele não usa computador. Desta forma, consegui esta imagem tão valiosa, de um dos rostos que mais queria conhecer. E acredito que falo isso em nome de muitos colegas que acompanharam a trajetória “José Carlos Guerra”, na comunidade Dubladores de Tokusatsu, no Orkut. E tem mais, “Guerra”, é nome artístico, por isso jamais conseguiria encontrá-lo buscando por este nome. Seu sobrenome real é Vieira.

Um grande abraço ao Jefferson, por ter colaborado inicialmente com a imagem e algumas informações, e ao próprio Guerra, pela gentileza ao telefone. Com certeza conversaremos mais no futuro. A hipótese de uma entrevista não está descartada. Seu trabalho fez parte da minha vida e de tantos outros fãs ao longo do tempo que isso é o mínimo que podemos proporcionar a você, talentoso ator. Muito obrigado, saúde, e longa vida, José Carlos Guerra!

Abaixo, um trecho do Anime Comando Triplo Dolbuck, feito na Álamo em 1987, onde o José Carlos Guerra Dialoga com o Carlos Laranjeira.


Neste episódio, ele dublou o Marcel, mas ele tinha dois personagens fixos no seriado: O mecânico Bob e o Chefe de Edelía, Zéler.